O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 12, 2017

QUANDO UMA MULHER DIZ BASTA!



“Quando uma mulher toma a decisão de abandonar o sofrimento, a mentira e a submissão. Quando uma mulher diz do fundo do seu coração. `Basta, até aqui cheguei´. Nem mil exércitos de ego e nem todas as armadilhas da esperança poderão detê-la na procura da sua própria verdade.
Aí se abrem as portas da sua própria Alma e começa o processo de cura. O processo que pouco a pouco lhe trará de volta a si mesma, a sua verdadeira vida. E ninguém disse que esse caminho será fácil, mas é “O Caminho”. Essa decisão em si abre uma linha direta com a sua natureza selvagem, e é ai que começa o verdadeiro milagre”.


Clarissa Pinkola-Estés

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