O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, maio 20, 2018

O PROBLEMA DAS MULHERES:




O PROBLEMA DAS MULHERES:
É MAIOR DADA A RIVALIDADE ENTRE SI...

"A Nossa cultura tem favorecido, com firmeza, valores e atitudes yang ou masculinas e tem negligenciado seus valores a atitudes complementares yin ou femininos.
Temos favorecido a auto-afirmação em vez da integração, a análise em vez da síntese, o conhecimento racional em vez da sabedoria intuitiva, a ciência em vez da religião, a competição em vez da cooperação, a expansão em vez da conservação, e assim por diante.
Esse desenvolvimento unilateral atinge agora, em alto grau, um nível alarmante, uma crise de dimensões sociais, ecológicas e espirituais."

(Texto escrito ha  cerca de 30 anos, do livro:"O Tao da Física" de Fritjof Capra). 


... "diria até que um dos grandes trunfos masculinos é de facto a poderosa força de união e cumplicidade relativamente ao feminino, em contrapartida a forma como as mulheres se relacionam umas com as outras é por vezes de uma extrema dureza. As mulheres no contexto social actual são rivais entre si perante o masculino e portanto desunidas na sua base sendo muito comum tomarem o partido do homem em detrimento de outras mulheres. A própria sociedade porque baseada nos modelos de actuação masculinos fomenta esta desunião e torna-nos enfraquecidas e isoladas umas das outras. Parece-me que a fim de superar este desequilíbrio a primeira onda tem que partir de nós individualmente, somos nós mulheres que necessitamos mudar o nosso comportamento umas para com as outras e apoiar-nos mutuamente. Na prática do dia a dia isto requer uma atenção constante, um olhar critico sobre nós próprias e sobre os nossos preconceitos."*

Às vezes esquecemo-nos que essa rivalidade existe porque nos envolvemos em pressupostos conjuntos e em ideias que defendem a harmonia e a suposta coloboração das mulheres, mas isso ainda não é efectivo nem real em todas, por isso as mulheres facilmente juram fidelidade a uma grupo ou a um projecto e ao primeiro confronto agredidem-se ou acabam por se trair e dizer mal umas das outras; as mulheres desatentas de si e convencidas das suas ideias não se apercebem dos seus movimentos internos facilmente nem como são movidas pelo antagonismo entre si e daí ao ciume à inveja ou a competição é um passo...Já vi muitas mulheres amigas deixarem de o ser por se desentenderem às vezes por coisas de nada... e esse continua a ser um dos grandes trunfos do masculino...tal como nos diz este excerto:
rlp

* L. Oliveira

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